Naquela tarde de sol ardente,
sentado à beira daquele riacho,
jorrava o dia de forma tão quente;
e ali tão nítida, a vida eu acho.
Borboletas sobrevoando os ares
na mais perfeita sintonia;
vão assim, junto a seus pares,
sincronizadas, retirando suspiros de alegria.
E as pétalas vivas reluzem
o brilho daquelas flores;
tulipas e jasmins, todas induzem,
que já é tempo de viver de amores.
O vento que sopra por um instante
toca minha face de forma suave;
e sinto algo tão forte, tão marcante,
como o esplendor do vôo de uma ave.
E assim sinto novamente o sopro da vida,
realçando a minha rosada tez.
E ele fecha a minha ferida,
de forma que sinto que chegou mais uma vez.
A qual não é a primeira, nem tampouco a milésima,
que toca meu espírito com tanto ardor.
E a vida, nessa forma pulquérrima,
me apresenta novamente o amor.
{Rafael Lucas Pires}
terça-feira, 7 de agosto de 2007
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