Pai, a saudade é forte;
faz-me lembrar de ti todos os dias;
tenho-a como uma preciosa sorte,
que acaba por me trazer constantes alegrias.
A dor de não tê-lo mais por perto
é suportada pelas boas lembranças que em mim afloram;
e o meu corpo, sempre num gesto incerto,
diz ao meu coração e minh’alma que aqui eles moram.
E eles então choram por não tê-lo mais aqui,
porém encantam-se por poder sentir a aurora;
pois assim sentem a felicidade despontar, como o vôo de um colibri,
trazendo novamente o amor de outrora.
E então um instante mágico me afeta,
e posso dizer, com essa alegria acrescida
que a ti dedico o que já dizia o poeta:
“todo o amor que houver nessa vida”.
terça-feira, 7 de agosto de 2007
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